quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Casa mia

"A habitação é o espaço privilegiado da transformação do eu real externo no eu real interno. Da conjunção, que passa por várias disfunções desses dois Eu, pode brotar a nossa totalidade, ou seja, pode surgir uma dimensão completa da nossa interioridade e uma fruição sem máscara do nosso ser. "

Isabel Menezes, Teoria da arquitectura

Se for verdade estou muito perto da loucura.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Quando for grande


Évora, 2003


Será que a cara que temos em velhos é a cara que tivemos mais vezes na vida? Se assim fôr a minha vai ser como esta.
Não sofre digno como sofreria para o Salgado, mas ri. Saímos os dois a ganhar.

Futuro

Que Portugal sobreviva a estes quatro anos. Basta isso.

domingo, fevereiro 20, 2005

...

Que raio de país, este.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Manecas Costa



“...the result is a collection of compelling songs full of momentous rhythms, memorable melodies, mesmerising sounds and moving lyrics. But be warned. “paraiso di gumbe” may not only lead to all kind of notorious vices. It is also almost certainly addictive.”

A prova disso é que à três dias que o oiço sem parar.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Faculdade

Um já foi, faltam três...

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Ver para lá da pele

É muito mais fácil não acreditar, mas eu acredito.

domingo, fevereiro 13, 2005

Ainda mais frio


Por Piri, Baqueira


Ainda falta um mês mas as consultas na net já são diárias.
Esta foi uma das melhores semanas de neve que já apanhei, e uma das melhores descidas. O Xavi gritava "benga", "benga" e eu fui...



quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Arquitectura 2


hall


Entrei noutro mundo. Foi o que senti ao visitar o Complexo Pedagógico da Uni. De Aveiro do Arq. Vitor Figueiredo. Admito que não visitei, até hoje, muita arquitectura, seja em Portugal seja fora, mas este edifício trouxe-me uma emoção que nunca tinha sentido na arquitectura. Uma emoção que, pensava eu, estar reservada à música e à pintura.
O domínio da luz é incrível. Realça o rigor do desenho e o pormenor da construção. Assente num ritmo binário são-nos reveladas colunas, claraboias e vãos que compõem um espaço limpo e branco que valoriza os poucos elementos que contém . A pureza do espaço relaxa ao mesmo tempo que nos desperta os sentidos.
Desta visita, ficou o exemplo do que deve ser a arquitectura dos espaços públicos. Já habitação é outra história..



Levi

Acabei de descobrir que são portugueses. E que agradável descoberta porque são muito bons. Oiçam "counting the stars" e confirmem.

terça-feira, fevereiro 08, 2005

Faculdade

Vêm aí os exames.
Altura em que tudo nos passa pela cabeça. Tudo menos vontade de estudar.

domingo, fevereiro 06, 2005

Rua


lisboa


A janela do meu quarto projecta vários mundos, consuante a hora, o tempo e mesmo a minha disposição. Este é um deles.

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Arquitectura 1


Casa Pacheco de Melo, Açores 2003


Esta história já foi contada, não por mim, mas pelo Lourenço. Eu era também um dos que foi lá bater à porta e da minha visita, partilho apenas duas imagens e uma série de sentimentos, que por serem meus não devem ser levados a sério.
Marcou-me essencialmente a simplicidade com que volumétricamente a casa se destaca. Como um só elemento criativo (o escritório) tem a capacidade de enriquecer todo o conjunto.
A casa, por vontade do dono, vira costas ao mar. Grandes planos horizontais, cegos, marcam essa orientação. Mas há depois ali, um grito de revolta. O volume do escritório, marcadamente vertical, e com uma alegria e dinâmica que não se encontra no resto da casa, projecta-se para o mar, como que a dizer que é ele que interessa e não as pastagens açorianas. A energia do mar e o seu chamamento são tão fortes que a casa se deforma para o poder olhar.
Tudo fica claro quando o dono me diz que o arquitecto Pedro Maurício Borges é surfista.

Anuncio que..

Para breve, dois posts sobre duas obras arquitectónicas.