Casas (post já publicado)





Casa Pacheco de Melo, Açores 2003
Nesta casa marcou-me essencialmente a simplicidade com que volumétricamente se destaca. Como um só elemento criativo (o escritório) tem a capacidade de enriquecer todo o conjunto. A casa, por vontade do dono, vira costas ao mar. Grandes planos horizontais, cegos, marcam essa orientação. Mas há depois ali, um grito de revolta. O volume do escritório, marcadamente vertical, e com uma alegria e dinâmica que não se encontra no resto da casa, projecta-se para o mar, como que a dizer que é ele que interessa e não as pastagens açorianas. A energia do mar e o seu chamamento são tão fortes que a casa se deforma para o poder olhar. Tudo fica claro quando o dono me diz que o arquitecto Pedro Maurício Borges é surfista.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home